artrite reumatóide

Exercícios físicos recomendados para pacientes com artrite reumatoide

Você já se perguntou se quem tem artrite reumatoide pode — ou até deve — praticar exercícios físicos? Essa é uma dúvida muito comum nos meus atendimentos. Muita gente acredita que o movimento pode piorar a dor ou acelerar o desgaste das articulações. No entanto, hoje sabemos que, quando bem orientada, a atividade física é um pilar importante para controlar a artrite reumatoide e preservar a qualidade de vida. 

Neste texto, quero explicar de forma clara como o exercício pode ser seu aliado no tratamento da artrite reumatoide, quais tipos são mais indicados, o que evitar e como começar de forma segura e gradual. 

O exercício é muito importante para quem tem artrite reumatoide 

A artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica que atinge as articulações, podendo causar dor, inchaço, rigidez e até deformidades se não for tratada de forma adequada. Nessa condição, o repouso absoluto é um dos maiores inimigos. Manter-se ativo faz toda a diferença para prevenir a perda de mobilidade, a fraqueza muscular e a limitação nas atividades do dia a dia. 

Além de fortalecer músculos e proteger as articulações, a prática regular de exercícios ajuda a melhorar a circulação, o condicionamento físico, o humor e a qualidade do sono.  

Estudos mostram que pacientes ativos sentem menos dor e têm crises menos frequentes e mais leves. Por isso, hoje, não restam dúvidas: o movimento, quando bem acompanhado, é parte essencial do tratamento da artrite reumatoide. 

Quais tipos de exercícios são mais indicados? 

Cada pessoa deve ter um plano de atividade individualizado, de acordo com o estágio da doença, as articulações comprometidas e o nível de condicionamento físico. Ainda assim, de forma geral, podemos dividir os exercícios recomendados em quatro grupos principais: 

1) Exercícios de alongamento e flexibilidade 

São fundamentais para manter ou melhorar a amplitude de movimento das articulações. Movimentos suaves de alongamento, realizados de forma regular, ajudam a reduzir a rigidez, principalmente pela manhã ou após períodos prolongados de repouso. 

2) Exercícios de fortalecimento muscular 

Fortalecer a musculatura que envolve as articulações é essencial para proteger os ossos e melhorar a estabilidade articular. O ideal é começar com exercícios de resistência leve, usando o peso do próprio corpo, faixas elásticas ou halteres pequenos, sempre com supervisão de um profissional. 

3) Exercícios aeróbicos de baixo impacto 

Atividades como caminhada leve, bicicleta ergométrica ou hidroginástica são excelentes para melhorar o condicionamento cardiovascular sem sobrecarregar as articulações. A natação é outro exemplo muito indicado, pois a água reduz o impacto e facilita a execução dos movimentos. 

4) Exercícios de equilíbrio e postura 

Práticas como pilates adaptado, yoga ou exercícios específicos para treinar o equilíbrio são muito úteis para prevenir quedas, melhorar a postura corporal e promover mais segurança na locomoção diária. 

Existem exercícios que devem ser evitados? 

Sim. Em geral, é recomendado evitar exercícios de alto impacto, como corridas intensas, saltos e esportes de contato, que podem aumentar o risco de lesões ou agravar o desgaste articular. Movimentos repetitivos e levantamentos de peso excessivo também devem ser feitos com cautela, apenas se indicados e monitorados por profissionais capacitados. 

Lembre-se: cada caso é único. Por isso, o mais seguro é conversar com o reumatologista e, se possível, com um fisioterapeuta ou educador físico especializado em doenças reumáticas, antes de iniciar qualquer rotina de exercícios. 

Como começar a praticar exercícios em segurança? 

Para ter todos os benefícios do movimento sem prejudicar as articulações, alguns cuidados são fundamentais: 

  • Consulte o seu médico reumatologista para verificar o estágio da doença, as articulações mais comprometidas e possíveis limitações. 
  • Comece devagar, respeitando os limites do corpo. É normal precisar de um período de adaptação. 
  • Dê preferência a sessões curtas e frequentes, em vez de exercícios longos e intensos de uma só vez. 
  • Use roupas confortáveis e adequadas, mantenha-se hidratado e procure ambientes seguros para treinar. 
  • Intercale momentos de movimento com períodos de descanso, especialmente em dias de maior fadiga ou dor. 
  • Conte com a orientação de um profissional de saúde: fisioterapeuta ou educador físico com experiência em pacientes reumáticos faz toda a diferença na adaptação dos exercícios. 

Dicas práticas para manter a rotina de exercícios 

Sabemos que criar um hábito pode ser desafiador, ainda mais quando existe dor envolvida. Mas com algumas estratégias, é possível manter-se ativo de forma prazerosa e constante: 

  • Escolha atividades que você goste e que tragam bem-estar. 
  • Crie uma rotina, reservando horários fixos na agenda. 
  • Respeite seu corpo: não compare seu ritmo com o de outras pessoas. 
  • Comemore cada conquista, por menor que pareça. A evolução pode ser lenta, mas é consistente. 

Se você tem artrite reumatoide, saiba que não precisa enfrentar isso sozinho. O exercício, quando bem orientado, pode ser um grande aliado para reduzir a dor, aumentar a disposição e manter sua autonomia. 

Caso tenha dúvidas sobre quais atividades praticar ou como adaptá-las à sua rotina, eu, Dr. Diego, estou à disposição para ajudar. Agende uma consulta comigo para que possamos entender melhor o seu caso e para que você receba um tratamento personalizado. 

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